WORKSHOP PRESENCIAL - SÃO PAULO
LABORATÓRIO DE MONTAGEM - “Tennessee Williams.doc – As violetas da montanha podem romper as rochas”
com
Nelson Baskerville
De 04 de março a 09 de junho
Ensaios: Segundas, Terças e Quintas das 19 às 22h
Apresentações: Sábados e Domingos às 19h
Sobre
A Oficina de Montagem pretende investigar e encenar as peças curtas inéditas de Tennessee Williams acrescentadas de alguns dados biográficos do autor ressaltando suas preocupações sociais assim como a de suas personagens alijadas de uma sociedade que insiste esconder suas sujeiras “debaixo do tapete”.
“Como a maioria acredita que ele queria escrever nessa forma (dramática), apenas falhava num ou noutro aspecto, alguns críticos acabam caindo na armadilha da projeção e chegam a afirmar que Tennessee Williams, em nome da nostalgia dos tempos melhores, recusa, através de figuras desagradáveis (como Stanley Kowalski), o presente e suas promessas, sem levar em conta que, mesmo no âmbito biográfico, quando muito a geração de seu pai desfrutou dos tempos de opulência das tradicionais famílias sulistas, já que mesmo este sempre dependeu do trabalho para viver e sua mãe, que inspirou Amanda Wingfield, era filha de um pastor que sempre viveu em condições modestíssimas. Em outras palavras: não tendo nascido em “berço de ouro”, não só o dramaturgo não tinha lembranças para mitificar como, ao contrário, dedicou sua arte a explicitar as dificuldades, inclusive mentais, de um tipo de mitomania sulistas não lhe permitiam abraçar o novo mito do “american way of life” em construção”
(Panorama do Rio Vermelho” Iná Camargo Costa).
Pretendemos aqui encenar algumas peças curtas como, “O caixão de vidro fosco”, “Honrar os vivos (Honor the Living - 1937)”, “O filho do Moony não chora”, “Treinamento de sobrevivência no mar (Lifeboat Drill, 1979)”, “A única exceção (The One Exception, 1983)”, “As mutiladas (The Mutilated,1966)”, entre outras assim como textos e crônicas do autor como “A catástrofe do sucesso” e “A dois passos do México” entre outras. A ideia é que os oficiantes escolham suas peças e personagens além de, para os que tem interesse em direção”, experimentarem a direção orientada por Nelson Baskerville.
CRONOGRAMA:
Inscrições até 23/02 - sexta-feria
Resultados 27/02 - terça-feira
Ensaios: 04 de março a 30 de maio - Segundas, Terças e Quintas das 19 às 22h
Abertura de processo (apresentações): 01, 02, 08 e 09 de junho - sábado e domingos
Informações
Público-alvo: Atores, atrizes com muita ou pouca experiência
Endereço: Rua Dona Germaine Burchard, 197 - Água Branca
(próximo ao metrô Barra Funda)
Investimento
4x R$650 ou R$2.470 à vista
- à vista via PIX com 5% de desconto
- em 4x sem juros ou em até 12x com as taxas do cartão
Nelson Baskerville
Nasceu em Santos, Estado de São Paulo no dia 1° de setembro de 1961. É ator, diretor e autor teatral além de artista plástico. Prêmio Shell 2011 de melhor diretor por “Luis Antonio-Gabriela”, (espetáculo com maior número de indicações do ano – melhor diretor, autor, iluminador, ator e figurino), além do Prêmio APCA, 2011, de melhor espetáculo, Melhor espetáculo, Júri Popular do Prêmio Governador do Estado e Prêmio CPT de melhor diretor e melhor conjunto, pelo mesmo espetáculo. Indicado ao Prêmio Shell 2017 pela direção de Eigengrau de Penelope Skinner. Recebeu ainda mais duas indicações ao Prêmio Shell, em 2013, por seu trabalho de direção e iluminação no espetáculo “As Estrelas Cadentes do Meu Céu são feitas de Bombas do Inimigo” com a Cia Provisório-Definitivo e em 2018 por “Os 3 Mundos” de Fabio Ba e Gabriel Moon no Teatro Popular do Sesi.
Formado pela EAD (Escola de Arte Dramática da Universidade de São Paulo) em 1983 e graduado em Licenciatura em Teatro pela Uni-Ítalo, Nelson atuou como ator e assistente de direção de Fauzi Arap durante os anos de 1980. Trabalhou no grupo TAPA entre 1989 e 1991 nos espetáculos "A Megera Domada", "Solness, o Construtor" e "Senhor de Porqueiral". Foi também integrante do "Núcleo dos Dez de Dramaturgia", coordenado por Luis Alberto de Abreu. Foi professor do Teatro Escola Célia-Helena durante 19 anos. Em televisão atuou na minissérie “Maysa” e nas novelas “Viver a Vida” e “Em Família”, todas de Manoel Carlos com direção de Jayme Monjardim. Atuou também nas séries “O Negócio” da HBO, “Carcereiros” de Eduardo Belmonte, “Onde está meu coração” para a Rede Globo, “Sintonia” da Netflix assim como nos longas-metragens “Doutor Gama” de Jefferson D e “Papai é Pop” de Caito Ortiz, entre outros.
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